Monday, November 10, 2008

Blowing in the wind

Meu pai nunca entendeu que eu e minha irmã não tínhamos a mesma idade que ele. Isso não se restringia a nós nem mudou com o tempo: até hoje ele conversa com uma criança de três anos de igual para igual, o que faz com que elas o adorem, como se o tom as promovesse a outro patamar. Quando você é filho, no entanto, a coisa é um pouco mais complicada.
Era domingo e não sei por que cargas d’água meu pai resolveu nos levar ao Pico do Jaraguá. Não era o tipo de programa que fazíamos nos fins de semana -- um sim, um não -- que passávamos com ele. Íamos a restaurantes, bares, às casas de amigos dele, ao cinema ou ao teatro. Aquele, contudo, era um domingo atípico, tanto é que a Julia, minha meia irmã (filha do meu padrasto), também estava conosco.
Lembro-me de estar deitado no banco de trás da Brasília, com as pernas esticadas por cima do encosto e a cabeça pendendo entre os bancos da frente, próxima à base do freio de mão. Hoje em dia, se a polícia pára um carro e flagra uma criança nessa posição, o motorista deve perder a carta, talvez até guarda dos filhos, mas estávamos em 1984 e o mundo era outro, não se usava cinto de segurança nem protetor solar, as pessoas não andavam por aí com garrafinhas d’água, como se fosse o elixir da vida eterna, fazíamos cinzeiros de argila para os pais nas aulas de artes e o colesterol era apenas uma vaga ameaça de gente paranóica, como a CIA ou a KGB, dependendo da sua visão de mundo; de modo que eu seguia feliz, estrada acima, vendo as árvores passarem de cabeça para baixo, lá fora.
Foi a Maria, minha irmã mais nova, sentada próxima a janela da esquerda, quem deu o alarme: “Ó lá ela chupando o pinto dele!!!”. A Julia pisou na minha barriga, passou por cima de mim e também grudou a cara na janela, eu levantei correndo mas só cheguei a tempo de ver uns vultos dentro da Variante bege parada no acostamento. A Maria jurava ter visto direitinho: o cara pelado, uma mulher chupando-lhe o pinto. Nós três começamos a pular e gritar no banco de trás, como chipanzés amotinados. “Chupando o pinto!”, “Hahahaha!”, “Chupando o pinto dele!”, repetíamos, sem acreditar que havíamos passado tão próximos daquele evento inencaixável na ordem geral das coisas. A gritaria estancou de imediato quando meu pai, com a naturalidade de quem discute a situação com senhores de cinqüenta anos, perguntou: “o que é que tem?”.
Até aquele segundo, em minha vida, chupar pinto não tinha nenhuma relação com a sexualidade humana, o prazer, o afeto. A frase “chupa meu pinto!” pertencia ao terreno das ofensas, ao jargão do futebol, como “prensada é da defesa”, “gol só dentro da área”, e “vou te encher de porrada” – essa sim uma ameaça que poderia ser cumprida. Chupar o pinto era metafórico, como “cospe e sai nadando” ou “vai ver se eu estou na esquina” e jamais tinha passado por nossas cabeças (eu devia ter uns nove, a Julia oito e a Maria, sete) que alguém de fato fizesse aquilo -- e por que faria?!
“Não sei do que vocês tão rindo tanto”, continuou meu pai, sério. Eu só consegui gritar o óbvio, de pé no assento de trás, metendo o corpo entre os bancos da frente: “pai! Ela tava chupando o pinto dele!”. Meu pai abanou a cabeça. “Antonio, chupar pinto é uma coisa muito normal. E saudável. Todo casal faz isso” – ele disse, e acreditem: era só o começo. O pior, o que subverteu todo o arcabouço conceitual construído até meus nove anos, o que provavelmente faria com que fogos de artifícios fossem vistos nos dois hemisférios do meu cérebro, caso estivesse num desses aparelhos de ressonância magnética, o que, dada a intensidade, provavelmente fixou toda a história em minha cabeça, desde a posição em que me encontrava no banco da Brasília até a cor do céu, quando chegamos ao mirante, lá no alto, viria a seguir: “Normal, sim. A Juliana chupa meu pinto. A sua mãe chupa o pinto do marido dela. Sua avó chupa o pinto do seu avô. A tia Lurdes chupa o pinto do Augusto, a professora Carla chupa o pinto do Josué, ah!, os homens que namoram homens então, como o Pedrinho e o Ivan, chupam muito o pinto um do outro. Todo mundo que namora faz isso. E é muito gostoso. Não tem porque rir.”
Chegamos ao Pico do Jaraguá, descemos do carro e vimos o pôr do sol. Eu olhava a cidade lá longe e só conseguia pensar que por trás de cada janela, dentro de cada carro, debaixo de cada teto, atrás de cada porta havia pessoas que chupavam ou eram chupadas, meus pés pisavam sob um planeta onde dois bilhões e meio de seres humanos colocavam os pintos dos ouros dois bilhões e meio na boca. Talvez fosse o vento, ou a memória tenha inserido o áudio mais tarde sobre a imagem, mas o som que eu ainda ouço, lá no alto, é equivalente ao de um canudo do tamanho de um prédio puxando o último gole de um copo gigante de milk-shake: sssrrrrrrrlllllllllllluuuuuuuuurrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrp!
Na volta, ninguém falava nada. Entramos em casa correndo, com os olhos arregalados. Não tão arregalados quanto ficaram os de minha mãe, meu padrasto e mais uns dois casais de amigos, que tomavam vinho e comiam alguma coisa, quando desandamos a falar: “Mãe! Mãe! É verdade que você chupa o pinto dele?!”. “A vovó chupa o pinto do vovô?!”, “A minha avó também, pai?! A minha avó também chupa pinto?!!”, “Todo mundo?! Todo mundo chupa pinto?!”. “Mãe, mãe, quando eu crescer eu também vou ter que chupar pinto?!”. “Com que idade?! Com que idade começa a chupar pinto, pai?!”.
A última cena de que me lembro nesse dia é vista do alto da escada, de onde eu estava bisbilhotando, já de pijama. Havia taças vazias e pratos sujos na mesa, os casais tinham ido embora. “Mas será que você não entende? Eles são crianças!”, dizia minha mãe ao meu pai, pelo telefone, aparentando mais cansaço do que raiva na voz. Não lembro com que sonhei naquela noite.

55 comments:

  1. HAHAHAHAHAHAHAHA
    Muuuuuuuuito bom o texto!
    Eu tive uma história parecida quando era crianca! hahaha
    Beijos!

    ReplyDelete
  2. hahahahahaha!!!
    crianças são o máximo! o seu pai também!

    ReplyDelete
  3. Parabéns. Tá leve e divertido esse aqui. :)

    ReplyDelete
  4. Hahaha!
    Ameeei o texto.
    Tá de parabéns ;D

    ReplyDelete
  5. [domingo de manhã, muito cedo; no carro, minha mãe e meu padrasto e meus dois filhos, 11 e 9 anos:

    - vovô, o que é isso que você está tomando?
    - taffman-e; é pra deixar sua vó sexualmente satisfeita.
    - ...!

    daí lembrei por que mesmo eu nunca vou nesses passeios.]

    ótimo texto! adorei o 'mais cansaço do que raiva', sei bem como é isso.

    ReplyDelete
  6. muito bom Antônio
    tava com saudade de ler vc :)

    ReplyDelete
  7. rararara ai santo deus, antônio, eu acho que sou igual ao seu pai. tomara que a catarina não vire cronista e conte pra todo mundo depois. rararara!

    vamos marcar uma merça dia deses! beijos.

    ReplyDelete
  8. Caracas! Meu pai não é assim não, ele não consegue pronunciar essa palavra que começa com a letra P... kkk.

    Hilário

    www.cabelocorderosa.blogspot.com

    ReplyDelete
  9. Hehehehehehehe Não consigo parar de rir imaginando a cena: "Mãe! Mãe! É verdade que você chupa o pinto dele?!"
    Muito bom! Beijos

    ReplyDelete
  10. Seu pai é no mínimo sem noção!! ahahahahah
    Acho otimo esse tipo d gnt q traumatiza os filhos ahhahahahaahah

    ReplyDelete
  11. Seu pai é no mínimo sem noção!! ahahahahah
    Acho otimo esse tipo d gnt q traumatiza os filhos ahhahahahaahah

    ReplyDelete
  12. Seu pai é no mínimo sem noção!! ahahahahah
    Acho otimo esse tipo d gnt q traumatiza os filhos ahhahahahaahah

    ReplyDelete
  13. Fina história, Anthony! Me lembro quando fui apresentado à Maria numa festa e disse a ela:

    - Você não sabe quem eu sou, mas conheço uma história sua ótima.
    - Qual?
    - A do boquete!

    Pequena saia justa até que eu conseguisse me explicar. Houve quem levasse a mal...

    Abração!

    ReplyDelete
  14. Caraca!! Muito bom!!! Quero ser igual ao seu pai qndo crescer, pq mesmo causando um certo mal-estar no princípio, crianças logo desencanam com essas coisas e esse tabu do sexo perde um pouco o sentido.

    ReplyDelete
  15. então seu pai não é posudo, ele é desse jeito mesmo!
    Minha cunhada é assim também, já eu, sou de uma famílai para quem o sexo não existe. Nem sei como fui gerado!

    ReplyDelete
  16. então seu pai não é posudo, ele é desse jeito mesmo!
    Minha cunhada é assim também, já eu, sou de uma famílai para quem o sexo não existe. Nem sei como fui gerado!

    ReplyDelete
  17. Antonio,

    Tive que conter a gargalhada escancarada, as lágrimas rolaram pelo rosto e vou dormir satisfeita de ter te lido - e conhecido!
    Vc e seu pai são o máximo mesmo.
    Beijo

    ReplyDelete
  18. Sensacional, Antônio

    rolei de rir feito uma boba na frente do pc - como de costume
    adoro histórias desse tipo: adultos que se são 'sinceros' com as crianças.

    abraços.

    ReplyDelete
  19. haaaaaaaaaaaaaaaaaahhh
    q hilárioo!!
    to aqui no trabalho rolando de rir, sem ninguém entender pq e doida p contar p todo mundooo!!!
    hauahua

    ReplyDelete
  20. haeheaheahehaehahaheaheaha
    ótimo!
    queria q meu pai fosse assim também... lá em casa, a primeira vez que ouvi meu pai dizer a palavra "sexo", eu devia ter uns dezesseis anos hahahaha
    muito bom mesmo

    bjs!

    ReplyDelete
  21. Hahaha, impagável!

    ReplyDelete
  22. hahahahahahahaha

    Muito bom!!!

    ReplyDelete
  23. kkkkkkkkkkkkkkkkk
    Ilário!
    Li duas vezes!

    ReplyDelete
  24. Antonio,

    Como sempre seus textos são MUITO bons. Este está especial.

    Uma curiosidade já saiu o livro da série?!

    A

    ReplyDelete
  25. lembro-me de uma amiga que recententemente passou por algo assim: A filha perguntou?
    -Mãe o que é créu?!
    A coitada da minha amiga num surto imacreditavel, senta com a moleca de 7 anos e conta todo o processo de aquilo naquilo, pra sair aquilo e fazer aquilo outro ou outros...
    Resultado:
    Chega o pai do trabalho bem cansado é e surpreendido com a fala mais chocante que poderia ter ouvido naquele dia...
    - ÉÉÉÉ Paaai! seu safado, fica enfiando esse "piru na perereca" da mammãe né?!
    hahahahahahahahahahaha
    Ele quase infartou!
    Abraço e parabéns pelos textos e talento!!

    ReplyDelete
  26. sou mais fã ainda do seu Mario depois dessa!

    beijos!

    ReplyDelete
  27. Oiee!!
    Ri muito com seu texto, principalmente por ter ouvido sua interpretação na Fenalba...só uma ressalva, talvez feminista: e o "outro lado"? Já foi abordado ou abocanhado em algum outro texto? rs
    Sandy
    =)

    ReplyDelete
  28. Oi! Também ouvi sua leitura na Fenalba e adorei a forma como você escreve. Sem dúvida, as práticas dos seres humanos podem ter sempre esse viés cômico... Ainda bem que tem gente como você nos conduzindo a esse prazer da gargalhada!
    Valeu!

    ReplyDelete
  29. Ahahahahahahahahahahaaahahahahahahah!
    Excelente!
    Quando você diz, no início do texto, que seu pai falava com crianças como se fossem adultos, primeiramente eu pensei: "Que bom! Não tem nada pior, mais embaraçoso e constrangedor, tanto para a criança quanto para o adulto, que apertar a bochecha de um pequeno e falar com aquela vozinha retardada". Porém não imaginei que o que viria a seguir era isso. Rssss!
    Eu imagino o choque dos casais adultos ao ouvirem as 'novas descobertas' que vocês traziam pra casa! Hehehehehehe!
    Bjs!

    ReplyDelete
  30. "sabendo" quem é seu pai a historia fica mais engraçada ainda!

    ReplyDelete
  31. simplesmente o máximo.

    ReplyDelete
  32. Muito bom mesmo.
    Concordo com seu pai, tem que haver esse dialogo mesmo que embaraçoso, aqui em casa é exatamente assim, sempre foi e sinceramente é ótimo ter essa liberdade.

    ReplyDelete
  33. e são essas coisas que, no final das contas, constituem nosso caráter. genial.

    ReplyDelete
  34. Antônio, eu ri muito ao ler essa coisa linda, deliciosa e pueril aqui. Eu morri de rir e me emocionei no final. VoCê é uma criatura muito especial e muito rica. Fiquei passada aqui.Queria morar mais perto de Antônio Prata. Vc me fez lembrar de momentos únicos da minha infância. Muito tocante e fofo isso! Adorei as indagações. Eu só fui descobrir que as pessoas se chupavam aos 20 anos...risos!! Muitos! Seu pai é muito louco e querido...mesmo! Muito doce a figura que vc descreve! Beijo enorme: Bia( Ribeirão Preto)

    ReplyDelete
  35. sempre boas tuas palavras, antonio.
    um prazer passar por aqui!

    ReplyDelete
  36. hgahahahahahhhaahahhha!
    Destaque para a posição sentado no banco e os cinzeiros de argila. Conta mais história do seu pai, vai.

    ReplyDelete
  37. caramba! dia desses tava fuçando nos blogs e encontri o teu no blogroll de alguém, na hora nem acreditei...Lia tuas colunas na Capricho e tinha uma época que comprava só pra te ler. Anos depois ganhei um livro de uma amiga que era escrito pelo teu pai, mas nem sabia do vinculo familiar de voces, aos poucos fui juntando a com b, e nossa é muito bom ler vcs 2! antonio, parabéns!tua escrita é leve, e reflexiva. Obrigado por fazer parte da minha formação! e por continuar me divertindo agora que descobri teu blog!

    ReplyDelete
  38. O "seu" Mário é foda!! Parabéns pelo texto, morri de rir, cara!

    ReplyDelete
  39. nossa, Antonio, dei tanta risada na frente do computador que o Mauro apareceu para me acudir: ouviu de longe e achou que eu estava chorando. Essa risada que acaba em uma espécie de choro é muito boa, valeu!

    ReplyDelete
  40. Olá, Antonio. Sou a namorada do Danilo Solferini, um dos diretores do projeto Teatro para Alguém. Confesso que não conhecia sua obra, embora sempre houvesse a curiosidade. Comecei conhecendo-a a partir do site e agora me deliciei com seu blog. Adoro descobrir novos (digo novos para meu repertório) autores.
    Este conto sobre "chupar o pinto" (rs) me lembrou uma história divertida. Quando eu tinha 10 anos, estava assistindo a "Na cama com Madonna" com uma vizinha da minha idade e, ao ver a famosa cena da Madonna com a garrafa, fizemos cara de "eca!" e a mãe dela, que assistia ao filme conosco, soltou uma "Por que 'eca'? Todo mundo chupa um pinto", com a mesma naturalidade do seu pai. E me lembro do quanto eu e minha amiga ficamos horrorizadas e decretamos: "Eu nunca vou chupar um pau". Haha, crianças... Mas eu entendo o seu "drama". Beijo grande, prazer em te conhecer. Gabi Mancini

    ReplyDelete
  41. Ah bom, se você se lembrasse do que sonhou naquela noite já era caso pra estudo em laboratório!!!

    ReplyDelete
  42. E óh, eu mandei esse texto pra todos os meus amigos, Antonio, você é brilhante!!!! Parabéns.

    ReplyDelete
  43. Antônio, vc com certeza é hoje um dos meus escritores preferidos, aceite este elogio mesmo que vindo de modesta opinião. Tenho carinho enorme por vc e por seus pais. Obrigada por proporcionar momentos de alegria,nostalgia, melancolia e identificação através desses textos maravilhosos.(ovo de codorna do self-service!rsrsrs,essa eu não esqueço!)e o cinseiro de argila??? nostálgico.
    Um grande bjo da sua fã,
    Nina Spinardi

    ReplyDelete
  44. haha. Fico muito grata por meu pai ser bem mais discreto. Lembro bem de entardecer qualquer da minha infância em que vi, pela janela do carro, um motel. Muito curiosa, fui perguntei imediatamente: "Pai, o que é motel?", apontando ferverosamente para a placa de neon que piscava atraentemente para mim. Muito esperto, papai respondeu de pronto, naturalmente: "Motel é hotel de caminhoneiro. É no motel que os caminhoneiros ficam hospedados se bate um cansaço no meio da viagem."
    Aceitei a resposta como se fosse a verdadeira(afinal, o que mais poderia ser?) e, muito satisfeita, nunca mais toquei no assunto. Até que, anos mais tarde, li numa revista que não era bem aquilo que eu pensava. Daí pra desacreditar no Papai Noel foi um passo.

    ReplyDelete
  45. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    ReplyDelete
  46. um melhor título para esse post seria BLOWING IN THE WINDOW

    ReplyDelete
  47. Adoro seus textos, tenho de vir aqui mais vezes. Acho que se eu fosse a adulta nessa situação teria a mesmíssima reação que o seu pai. Eu também trato as crianças com naturalidade, em pé de igualdade, fazer do contrário é subestimar a capacidade delas de entendimento. Veja hoje, por exemplo, com a internet as crianças podem encontrar vídeos de sexo oral com bastante facilidade, mas sem a explicação de alguém ficam totalmente perdidas. Uma das tags mais populares que levam ao meu blog são de dúvidas sobre o próprio corpo: "Onde fica o clitóris?", "bater punheta faz crescer peito?", "como se masturbar?" e seus derivados. Elas ainda se chocam!

    Quando pequena eu acreditava que gays faziam sexo batendo a bunda um no outro (vi garotos da minha rua fazendo isso e achei que era assim). Hahahaha :P

    Um abraço,
    Deborah


    ReplyDelete
  48. True short. Kkkkkkkkkkkkkkkk

    ReplyDelete
  49. Kkkkkkk Adorei!

    ReplyDelete
  50. This comment has been removed by the author.

    ReplyDelete
  51. Amei a crônica! Não tenho filhos ainda, mas meus amigos e familiares dizem que sou louca, pois gosto de falar a verdade para as crianças, inclusive para os meus sobrinhos e afilhados...só não falo de tudo porque os pais deles permitiriam, mas meu marido já está ciente de que quando formos pais nada será ocultado dos nossos filhos

    ReplyDelete
  52. Este é um testemunho que eu direi a cada um que ouça. Eu tenho casado quatro anos e no quinto ano do meu casamento, outra mulher teve que levar meu amante longe de mim e meu marido me deixou e as crianças e nós sofremos por dois anos até que eu encontrei um post onde este homem Dr.Wealthy ter ajudado alguém e eu decidi dar-lhe uma tentativa de me ajudar a trazer o meu amante de volta para casa e acreditar em mim eu só enviar minha foto para ele e do meu marido e depois de 48 horas como ele me disse, eu vi um carro dirigiu para o casa e eis que era meu marido e ele veio para mim e para as crianças e é por isso que eu estou feliz em fazer com que cada um de vocês pareça conhecer este homem e ter seu amante de volta para o seu eu. Seu email: wealthylovespell@gmail.com .OU VOCÊ TAMBÉM PODE ADICIONAR ELE SOBRE O WHATSAPP USANDO ESTE NÚMERO DE CELULAR 2348164728160.

    ReplyDelete
  53. Pico do Jaraguá pra mim sempre foi lugar de chupar pinto, quando era criança vi essa cena lá e me pareceu muito uma coisa muito boa pra todos envolvidos

    ReplyDelete
  54. Lamento que tenhas tido está experiência, não considero normal algumas frases nem atitudes, apesar do mundo estar de cabeça para baixo, me dou o direito de manter a moralidade. Sou de 71 e o teu relato me fez voltar no tempo. Ótimo texto.

    ReplyDelete